
Higiene como prioridade: um novo padrão de consumo
Nas últimas décadas, a indústria de produtos domissanitários no Brasil deixou de ser apenas uma necessidade básica para se tornar um setor altamente estratégico dentro da cadeia de produtos químicos. Há alguns anos, a pandemia de COVID-19 reforçou hábitos já em crescimento, que perduram até hoje, como a valorização da limpeza e a busca por soluções eficazes de desinfecção, além de catalisar uma transformação duradoura no comportamento do consumidor. O resultado? Um mercado dinâmico, cada vez mais competitivo e que movimenta cifras expressivas.
Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e Profissional (ABIPLA), o setor de domissanitários no Brasil faturou R$ 36,2 bilhões em 2023, um crescimento de 8,5% em relação ao ano anterior, e no ano de 2024 ele superou essa marca. Toda essa expansão é sustentada por uma variedade de fatores: desde o aumento da urbanização até a maior conscientização da população sobre os riscos de contaminação cruzada em ambientes domésticos e profissionais.
Além da alta demanda por produtos como desinfetantes, detergentes e limpadores multiuso, há uma mudança perceptível nas exigências dos consumidores, que passaram a valorizar não apenas a eficácia, mas também a composição dos produtos. Fórmulas que evitam ingredientes nocivos e soluções com menor impacto ambiental ganham cada vez mais espaço nas gôndolas e nos estoques de empresas de limpeza profissional.
Sustentabilidade e inovação moldam o futuro do setor
A evolução do mercado de domissanitários no Brasil está fortemente vinculada à inovação tecnológica e à pressão por práticas mais sustentáveis. A substituição de matérias-primas agressivas por ingredientes biodegradáveis não é apenas uma tendência, mas uma resposta à regulação crescente e à preferência dos consumidores por produtos com menor impacto ambiental.
Grandes empresas do setor vêm investindo em pesquisa e desenvolvimento para atender a essa demanda. Segundo o relatório da Euromonitor International, o segmento de produtos de limpeza ecológicos cresce, em média, 12% ao ano no Brasil, um número que sinaliza uma guinada consistente na forma como a limpeza é percebida pela sociedade.
Outro fator relevante é a diversificação do público-alvo. O setor de domissanitários no Brasil não se restringe mais ao uso doméstico. Indústrias, hospitais, escolas e empresas de diversos portes compõem uma fatia significativa do consumo, o que eleva o grau de exigência em termos de desempenho e segurança dos produtos.
A tecnologia também desempenha papel fundamental. Soluções concentradas, cápsulas solúveis, embalagens inteligentes e sistemas de dosagem automática são exemplos de inovações que vêm ganhando espaço no mercado nacional. Elas oferecem economia, praticidade e reduzem o desperdício, contribuindo com a agenda ESG (Environmental, Social and Governance) das empresas.
Oportunidades e desafios no cenário nacional
Com ótimas perspectivas otimistas para os próximos anos, o setor de domissanitários no Brasil apresenta oportunidades significativas para empresas que apostarem em diferenciação. A capacidade de alinhar qualidade, inovação e responsabilidade socioambiental se tornou essencial para a permanência no mercado. Isso é particularmente importante em um ambiente de alta competitividade, no qual marcas estabelecidas dividem espaço com startups e pequenas fabricantes regionais.
Outro aspecto importante a considerar é a regulação. No Brasil, os domissanitários são fiscalizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que estabelece critérios rigorosos para registro, rotulagem e comercialização. Empresas que não se adequam às normas podem enfrentar penalidades severas, o que ressalta a importância de investir em conformidade legal e boas práticas de fabricação.
Além disso, o crescimento do e-commerce impulsionou a venda de produtos de limpeza diretamente ao consumidor, abrindo uma nova frente de negócios para fabricantes e distribuidores. Plataformas digitais permitem alcance nacional e até internacional, facilitando o acesso a produtos especializados e de alto valor agregado.
Não menos importante, a cadeia logística é um ponto estratégico. A escassez de matérias-primas, variações cambiais e custos de transporte impactam diretamente o setor. Nesse cenário, empresas com maior capacidade de gestão e planejamento logístico levam vantagem na disputa por competitividade.
Nesse cenário promissor para os domissanitários no Brasil, empresas com sólida trajetória e compromisso técnico, como a IQBC, ganham destaque. Fundada em 1976, justamente para atuar nesse setor, a IQBC tem sua origem na experiência com produtos domissanitários desde 1965 e hoje se posiciona como um player estratégico na distribuição de produtos químicos. Com laboratório próprio, equipe técnica especializada, logística interna e certificações como a ISO 9001:2015, a empresa assegura conformidade, segurança e qualidade em todas as etapas do processo. Além disso, sua atuação responsável, com todas as licenças exigidas pelos órgãos reguladores, reforça seu papel no fornecimento eficiente e sustentável para diferentes setores da indústria nacional.